3 de março de 2011

Profissão: MÃE

Ser mãe ou profissional de sucesso?
Deparamo-nos todos os dias com situações em que mulheres conseguem habilitação e certificação para cursos inimagináveis em seu passado antes impossível a concretização por diversos fatores; sociais, econômicos, intelectuais e até mesmo pessoais como um casamento, criação filhos, imposição dos pais.
E o que dizer daquelas que, sem braços pintam com os pés quadros maravilhosos; que sem pernas conseguem medalhas, competindo em campeonatos paraolímpicos e os que são exímias profissionais sem visão, sem audição e ditas pessoas “deficientes” pela sociedade?
Acredito que existem limites sim para todos,a diferença é que esse limite somos nós mesmas que nos impomos ou permitimos que os outros o façam. São barreiras psicológicas e mentais, que nos servem como fronteiras entre o superável e o insuperável.
Parece que a opção da maternidade está ligada diretamente ao cessar da vida profissional!! Será?
Crescemos ouvindo até onde podemos chegar, “você consegue”, “você não consegue”, “sua capacidade não basta”, “não pode fazer isso”, “o que os outros vão pensar”, enfim, foram tantas idéas pré-formadas que depois de estabelecido esse limite, ele torna-se praticamente intransponível.
A maternidade realiza sim, muitas mulheres...é prazeroso gerar vidas, educar seres, ter um beijo de agradecimento pela merenda gostosa, pela roupa limpinha, sentir um abraço carinhoso daquele que você gerou e acredito que somos capazes de sermos a pessoa que queremos ser, agregando a  maternidade como um processo natural da vida.
Conciliar a vida de mãe com a mulher profissional não é simples, mas plenamente viável.
A fronteira existe, porém a colocaria como eu quero ou eu não quero. Pois as escolhas estão na capacidade de reconhecer seus limites diante do que acredita que consegue.
Queridas mães ou futuras mães, acreditem, podemos aprender ou fazer o que quisermos, só não podemos desanimar ante as primeiras dificuldades. Já pensaram em quantas profissões desenvolvemos durante nossa rotina de mãe?
Enfermeiras? A cada febre, dor de garganta, catapora e joelho ferido...
Professoras? Tarefas de casa infindáveis...
Cozinheiras ou nutricionistas? Somos ou não somos preocupadas com a saúde da prole??
Psicólogas? Lidamos com depressões, tristezas, frustrações, dificuldades de sociabilização, défict atenção e hiperatividade e por aí vai...
Farmacêuticas? Quem de nós não utilizou pelo menos uma vez uma dipirona, um paracetamol para aliviar a dor e febre de  nossas crianças?
Enfim amigas, somos exímias profissionais...se tiverem vontade de conciliar a profissão mãe e competir no mercado com outras habilidades e funções...vão em frente, afinal seu limite está onde você mesmo o colocar.

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